Parar para pensar as coisas como elas são. É isto que nos falta fazer. Por falta de tempo ou de vontade vamos utilizando termos no nosso dia-a-dia que nem sabemos bem o que são. Nem queremos saber. O que importa é usar palavras difíceis ou estrangeirismos. Sem ter de perder muito tempo a pensar.
Marketing é uma dessas palavras que soubemos vulgarizar. Usamos marketing para vendas, para gerir redes sociais ou fazer publicidade online.
Marketing social, marketing digital, marketing estratégico, marketing analytics… Tudo é marketing e de tudo se faz marketing.
Segundo Phillip Kotler, o denominado guru na matéria, marketing é a ciência e arte de explorar, criar e entregar valor para satisfazer as necessidades de um público-alvo com vista a gerar de lucro.
E, na Era da especialização, há quem compartimente o marketing e o divida em diversos tipos. Estes são alguns e cada um deles conta com as suas estratégias próprias:
• Marketing Digital;
• Marketing Tradicional;
• Marketing Direto;
• Marketing de Relacionamento;
• Marketing de Guerrilha;
• Marketing Verde;
• Marketing Institucional;
• Marketing Social;
• Marketing de Conteúdo;
• Inbound Marketing;
• Outbound Marketing;
• Marketing Viral;
• Mobile Marketing;
• Video Marketing
Podia acrescentar muitos mais tipos de marketing a esta já vasta lista, mas, no final de contas, tudo isto pode ser compilado no seguinte conceito: o marketing é um canivete suíço – é apresentado como um bloco, mas podemos recorrer às suas diversas ferramentas. Para um cliente podemos precisar fazer um vídeo e gerir redes sociais e para outro uma campanha de marketing social através de mailing.
Na realidade, tudo cabe dentro do conceito global de marketing. As restantes designações não passam de ferramentas ao alcance de qualquer marketeer.
Mas lá está, gostamos de complicar aquilo que, aparentemente, pode ser mais simples.